15 de jun. de 2016

De 2015 para 2016, não foram só os números que mudaram

                                                                            Fotografia e edição: Alice Arnoldi

Quem acompanha o blog há mais tempo, sabe que desde o final de 2014 e durante o ano de 2015, passei pela saga de "Ah, meu Deus. E agora? O que eu faço de faculdade? Jornalismo ou Medicina? E se não for nenhum dos dois? E se for os dois?". Pois é, muitas perguntas e nenhuma resposta até ingressar em algum dos cursos, mas aí vai a novidade: ESTOU FAZENDO FACULDADE (gritinhos de alegria)

Ano passado, sem dúvida alguma, foi um dos anos mais difíceis para mim por N fatores, que prefiro deixar em off, mas posso dizer que mesmo que esse ano não tenha começado da melhor maneira possível, até agora estamos nos relacionando com abraços, beijos, carinhos, alguns tapas e lágrimas, mas prosseguimos tentando ser amigos (inclusive, relação melhor do que a que tive com 2015). 


Digamos que todos os presentes que não recebi ano passado, vieram em dobro esse ano. Lembro que escrevi um texto sobre a escolha da graduação ser como um tiro no escuro, mas que esse disparo precisava ser por e com amor, e pensando sobre isso, posso dizer que a minha grade curricular só trouxe bons sentimentos ao meu coração. Sendo assim, posso dizer a vocês que escolhi Jornalismo e bom, não é com esse nome todo formal que gosto de chamar essa profissão, eu a apelidei de "jornal do amor", pois é exatamente isso que ela representa para mim. 

Pude conhecer professores incríveis que não precisavam confiar e apostar fichas em mim, mas escolheram fazer. Pude dividir intensas risadas com amigas feitas em seis meses, mas que poderiam estar na minha vida desde sempre, afinal, são tantas histórias e sonhos compartilhados que às vezes uma confusão surge na minha mente de quando que foi o real momento que elas entraram na minha vida, pois parece que elas sempre estiveram por aqui.

Comecei a entender o que é produzir matérias, pautas, entrevistar pessoas e mais do que isso: viver uma nova experiência a cada página em branco. Para alguém como eu, amante da literatura e de todas as metáforas trazidas com ela, poder ouvir situações cotidianas, mas que fizeram toda a diferença para a construção da vida de cada pessoa, não há nada bonito como isso. Entender que cada pessoa é repleta de um universo tão particular, mas tão importante e inspirador, foi, talvez, o ato mais singelo que a vida poderia ter comigo. 

De 2015 para 2016, não foram só os números que mudaram, o céu está, finalmente, estrelado como nunca esteve, com faróis iluminando meus caminhos! 


Alice Arnoldi 

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