Gostaria de me apresentar de um modo diferente hoje. O meu nome é Alice, e essa Alice que está escrevendo, tem inúmeros defeitos como você. Tem uma família briguenta como a sua, afinal, não somos perfeitos. Está empenhada em passar no vestibular, mas antes de tudo, tentando achar o seu verdadeiro amor profissional. Tem amigos que a magoam, mas também é capaz de magoar seus amigos sem ao menos perceber. E dentro desse emaranhado de defeitos perdido em sua personalidade, a Alice de hoje é capaz de entender alguns pontos, que antes não entendia.
Você quer mudar? Ótimo. Não é por você? Pare por aí.
Não sou a pessoa mais sábia do mundo, mas posso dizer a você que, qualquer mudança se não for por você, nunca será suficiente. Você colocará justificativa sobre justificativa para entender porque aquilo não lhe agrada, mas no final, você não entenderá, então, o sentimento de frustração continuará se alastrando, enquanto a infelicidade se torna corriqueira. E isso nos faz perceber, que não importa o lugar ou o momento, estamos sempre vivendo em torno da mudança, ao invés de admirar as que já aconteceram e os resultados que trouxeram.
Como nós ouvimos a nossa vida inteira: na teoria tudo é lindo, mas na prática, não há tanta beleza assim. Portanto, vamos dar o primeiro passo. Eu te conto a minha mudança, e os seus resultados. Combinado?
A minha mudança começou a três anos atrás, quando eu resolvi "aposentar" a chapinha e a escova de cabelo, e voltei a contratar o leave-in (conhecido popularmente como creme de cabelo). Lindo, perfeito, maravilhoso. Mas com o leave-in, e o cabelo cacheado, até então desgastado por conta de toda chapinha/escova, contratei a insegurança também, além da baixo auto-estima.
A luta foi diária, o medo então, nem se fala, mas a vitória veio logo em seguida.
Parece supérfluo colocar a transição capilar, pela qual eu passei, como uma vitória, mas não é. Foi o começo das minhas mudanças, mas também foi o início da aceitação em relação aos meus defeitos e ao reconhecimento das minhas qualidades.
Depois desse monólogo imenso, procurei algumas perguntas que sempre ouvi e resolvi respondê-las. Acredito que muitas meninas, ou até mesmo meninos, já ouviram essas perguntas que separei, e não foi nada fácil pensar em uma forma de responder educadamente.
Sem mais delongas, vamos lá.
"Alice, fala sério, você nunca teve vontade de fazer progressiva?"
Claro que já. Passei muito tempo odiando o cabelo que tinha e alisando ele com escova, e depois chapinha. A única vez que arrisquei passar química nele, foi quando eu cortei uma franja e... meu Deus, o resultado foi péssimo.
"Você não gostava do seu cabelo? Tipo, de verdade?"
Tipo, de verdade, eu odiava ele. Talvez porque eu não sabia cuidar, talvez porque eu não tinha confiança o suficiente em mim, e talvez porque eu tenha ouvido a longo prazo, que o meu cabelo por ser cacheado, era ruim.
Ah, ao grupo de pessoas que diz que cabelo cacheado/crespo é ruim, eu só queria dizer que vocês não tem esse direito, independente de suas justificativas. Vocês não acham bonito? Tudo bem, suas opiniões serão respeitadas, mas elas não oferecem um "cartão" que permite que vocês digam o que vocês bem entenderem. Nós somos tão seres humanos quanto vocês, portanto, pensem antes de falar.
"E o que você fez para gostar dele?"
Cuidar dele foi o ponto principal para eu conseguir desenvolver uma confiança em relação ao meu cabelo. E tampar os ouvidos para algumas palavras ofensivas e para algumas pessoas sem o mínimo de tato, também. Não tampei meus ouvidos por não respeitar suas opiniões, mas porque elas estavam me ofendendo, e não há nada de legal nisso, ou de respeito recíproco.
É isso. Esse post foi o primeiro sobre cabelos cacheados, e espero conseguir continuar falando sobre esse universo tão lindo. Espero que vocês tenham entendido o que eu tanto quis dizer e que de algum modo, a ajuda tenha surgido na hora certa.
Um beijo no coração de vocês, bonitas(os)!
Você quer mudar? Ótimo. Não é por você? Pare por aí.
Não sou a pessoa mais sábia do mundo, mas posso dizer a você que, qualquer mudança se não for por você, nunca será suficiente. Você colocará justificativa sobre justificativa para entender porque aquilo não lhe agrada, mas no final, você não entenderá, então, o sentimento de frustração continuará se alastrando, enquanto a infelicidade se torna corriqueira. E isso nos faz perceber, que não importa o lugar ou o momento, estamos sempre vivendo em torno da mudança, ao invés de admirar as que já aconteceram e os resultados que trouxeram.
Como nós ouvimos a nossa vida inteira: na teoria tudo é lindo, mas na prática, não há tanta beleza assim. Portanto, vamos dar o primeiro passo. Eu te conto a minha mudança, e os seus resultados. Combinado?
A minha mudança começou a três anos atrás, quando eu resolvi "aposentar" a chapinha e a escova de cabelo, e voltei a contratar o leave-in (conhecido popularmente como creme de cabelo). Lindo, perfeito, maravilhoso. Mas com o leave-in, e o cabelo cacheado, até então desgastado por conta de toda chapinha/escova, contratei a insegurança também, além da baixo auto-estima.
A luta foi diária, o medo então, nem se fala, mas a vitória veio logo em seguida.
Parece supérfluo colocar a transição capilar, pela qual eu passei, como uma vitória, mas não é. Foi o começo das minhas mudanças, mas também foi o início da aceitação em relação aos meus defeitos e ao reconhecimento das minhas qualidades.
Depois desse monólogo imenso, procurei algumas perguntas que sempre ouvi e resolvi respondê-las. Acredito que muitas meninas, ou até mesmo meninos, já ouviram essas perguntas que separei, e não foi nada fácil pensar em uma forma de responder educadamente.
Sem mais delongas, vamos lá.
"Alice, fala sério, você nunca teve vontade de fazer progressiva?"
Claro que já. Passei muito tempo odiando o cabelo que tinha e alisando ele com escova, e depois chapinha. A única vez que arrisquei passar química nele, foi quando eu cortei uma franja e... meu Deus, o resultado foi péssimo.
"Você não gostava do seu cabelo? Tipo, de verdade?"
Tipo, de verdade, eu odiava ele. Talvez porque eu não sabia cuidar, talvez porque eu não tinha confiança o suficiente em mim, e talvez porque eu tenha ouvido a longo prazo, que o meu cabelo por ser cacheado, era ruim.
Ah, ao grupo de pessoas que diz que cabelo cacheado/crespo é ruim, eu só queria dizer que vocês não tem esse direito, independente de suas justificativas. Vocês não acham bonito? Tudo bem, suas opiniões serão respeitadas, mas elas não oferecem um "cartão" que permite que vocês digam o que vocês bem entenderem. Nós somos tão seres humanos quanto vocês, portanto, pensem antes de falar.
"E o que você fez para gostar dele?"
Cuidar dele foi o ponto principal para eu conseguir desenvolver uma confiança em relação ao meu cabelo. E tampar os ouvidos para algumas palavras ofensivas e para algumas pessoas sem o mínimo de tato, também. Não tampei meus ouvidos por não respeitar suas opiniões, mas porque elas estavam me ofendendo, e não há nada de legal nisso, ou de respeito recíproco.
É isso. Esse post foi o primeiro sobre cabelos cacheados, e espero conseguir continuar falando sobre esse universo tão lindo. Espero que vocês tenham entendido o que eu tanto quis dizer e que de algum modo, a ajuda tenha surgido na hora certa.
Um beijo no coração de vocês, bonitas(os)!
Nenhum comentário:
Postar um comentário